sábado, 8 de dezembro de 2007

Nº7

Hoje estou afim de falar daquelas palavras que abrem todas as portas, da verdadeira senha para todos os tesouros. Há, quem me dera ser inteligente o suficiente para usa-las sempre...

Toda frase minha deveria incluir o termo "bem estar social", ou pelo menos boa parte delas. Se belas mulheres submetessem ser corpos as taras dos feios, velhos ou doentes, qual não seria o ganho de bem estar social?! Quanta felicidade uma bela mulher não poderia gerar se ela se entregasse a cinquenta homens mal apessoados por ano... Duas mulheres fariam à felicidade de cem homens por ano, mil em uma década!!! Deveria existir uma lei que obrigasse a isto...

Bem estar social, três palavras que quando juntas são adoráveis. Poucas são as palavras que querem dizer tão pouco e que, ao mesmo tempo, abrem tantas portas, agradam a tantos ouvidos.

Não me entendam mal, não estou eu aqui pregando que o homem seja o lobo do homem, tenho severa preocupação quanto ao destino da humanidade. Sou simpático à reciclagem, a educação para todos, à cultura. Mas que tem a expressão bem estar social a ter com tudo isto?

Quando as pessoas ouvem “bem estar social” eles pensam: “isto deve ser coisa boa”. Pobres adoram pensar em termos de “bem estar social”. Ricos também gostam. E o mais fantástico, ninguém define o que seja isto!

Se me disserem que é favorecer a maioria em detrimento de uma minoria, não poderiam existir mulheres virgens. Pelo menos se estas forem belas. Se for distribuir tudo igualmente entre as pessoas, quem definiria quantas bananas equivale a um porsche? Um pobre diz que bom é distribuir renda. Um rico que garantir a propriedade gera mais riqueza para todos no futuro. E afinal de contas, que tudo isto importa?

O que importa é que cada pessoa tem uma idéia diferente de bem estar social e que eles estão tão ávidos para encontrar quem concorde com eles que basta dizer “temos que defender o bem estar social” que todos concordam, todos pensam: “este ai pensa como eu”.

Mas porque temos que defender o “bem estar social”? Porque é o certo a se fazer. Palavrinha maravilhosa esta: “certo”! Se alguém me perguntar o que eu faço, eu deveria responder: “eu busco fazer o certo, não comprometer o bem estar social e sem causar mal ao outros”.

Sejamos honestos, o que se defende? Depende da pessoa.

Os inteligentes defendem o próprio umbigo. O pobre defende que lhe dêem dinheiro. O rico que não lhe tomem. E alguns poucos aprender a ganhar dinheiro sendo diferente. Sempre existe aquele pobre que defende os interesses dos ricos e ganha dinheiro...

Os tolos aprendem a apanhar e acham que merecem. Cachorros e filhos costumam ser assim. Depois de muito apanhar eles passam a acreditar que merecem.

E por fim têm aqueles poucos, senão raros, que sabem o que querem da vida, que encontraram algo para que entregar suas vidas, que constroem a sua obra. Pessoas que do fundo do coração dizem “é fazendo isto que eu me realizo”. Não me entendam mal aqui, pois eu conheço poucos que talvez se enquadrem nesta categoria e muitos que acham que são assim – notadamente parte ou a totalidade dos tolos.

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